O velho Yo do hip hop dito de 450 jeitos diferentes

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A interjeição “yo” começou a se popularizar durante a Segunda Guerra Mundial. Era uma maneira dos soldados americanos responderem à chamada de presença. Mas é claro que a gente conhece o “yo” do hip hop. A saudação pegou de uma forma tão forte que extrapolou o nicho, virou sinônimo de “e aí”, “qualé” e por aí vai. Na música, o “yo” é quase uma virgula, uma ferramente usada pra começar uma frase, um jeito de chamar a atenção pro início da rima.

O rapper americano Caural teve a manha de pegar 450″yos” falados em faixas já lançadas e reunir na música Sorry, Underground Hip Hop Happened 10 Years Ago (For Regan). Vários desses “yos” vêm com o kit de bateria, então o resultado é uma colagem louca e bem “glitchy” de um monte de “yos”, alguns dos quais você vai até reconhecer.
Então, yo, check it out aqui

Juventude Negra, protagonista contemporâneo

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      Existe uma juventude negra? As condições de vida e as implicações são homogêneas?
A resposta imediata é não. Ser jovem e negro é compor um mosaico de condições, oportunidades e situações. Daí surge essa necessidade de se falar de juventude, como muitos documentos de pesquisas e estudos vêem tratando a partir da década de 90. Por isso nós como coletivos de jovens negros temos que buscar mecanismos que estejam de acordo com a nossa realidade, que apresentem nossas necessidades, demandas e com isso traçar uma história diferente das expressões juvenis anteriores.
De acordo com algumas pesquisas realizadas não existe somente uma juventude, mas sim várias definidas e caracterizadas de acordo com diferentes situações, vivências, atividades e comportamentos socioculturais. Neste sentido vem aumentando o número de estudos que orientam grupos específicos de jovens. Mesmo assim o senso comum ainda codifica ou diz que somos homogêneos, não valorizando nossas particularidades.